Em junho, Ismail foi acusado de diversos casos de infidelidade conjugal e abuso de poder, utilizando seu status como membro de alto escalão da Ubisoft e mentindo sobre seu status como homem casado para entrar em relacionamentos com mulheres dentro da indústria de games.
"Após uma investigação por uma firma externa, foi determinado que o emprego da Ashraf com a Ubisoft precisava ser encerrado", diz o comunicado da companhia (via Kotaku). "Não podemos compartilhar qualquer detalhe sobre a investigação confidencial."
As denúncias contra Ismail foram parte de uma série de revelações - via reportagens ou declarações de funcionários ou ex-funcionários - sobre a cultura de trabalho tóxica dentro da Ubisoft, com diversos casos de abuso de poder, assédio sexual e moral de figuras de seu alto escalão, incluindo Serge Hascoêt, chefe criativo de toda a empresa.
Após a repercussão destas histórias, a Ubisoft prometeu mudanças internas na cultura da empresa. Yves Guillemot, CEO e cofundador da companhia, declarou que não deixará o cargo.
Nesta sexta (14), novas reportagens do Gamasutra e Kotaku revelaram mais casos de abusos de diretores e produtores em projetos da companhia, incluindo Jonathan Dumont (diretor criativo de Assassin's Creed Odyssey), Hugo Giard (diretor de quests de Gods & Monsters) e Andrien Gbinigie (gerente de marketing de Watch Dogs Legion).
Via: The Enemy
